Um esqueleto muito antigo foi encontrado numa gruta nas montanhas Anamitas, no norte do Laos. Os fragmentos demonstram que as migrações humanas para o Sudeste Asiático começaram 20 mil anos antes do que se pensava, segundo revelou um estudo norte-americano publicado na PNAS.
Os fragmentos, onde se encontrava também um crânio, têm entre 46 mil e 63 mil anos – constituindo os restos humanos mais antigos até agora descobertos no e sugere que o êxodo não ocorreu apenas junto à costa marítima.
A descoberta vem mostrar ainda que os primeiros seres humanos também se instalaram no interior em locais pouco conhecidos, quando se deslocaram da áfrica para a Austrália, segundo refere no estudo Laura Shackelford, paleoantropóloga da Universidade de Illinois (EUA).
A investigadora considera que o fóssil encontrado apoia o Modelo Fora de África (ou Hipótese da origem única) que defende que todos os seres humanos hoje vivos descendem de um único grupo de Homo sapiens, surgido entre há 200 mil e 100 mil anos, que teria deixado posteriormente o continente africano há aproximadamente três mil gerações, ou entre 55 mil e 60 mil anos.
Os resultados de estudos genéticos levados a cabo pela equipa de Shackelford indicam a passagem dos primeiros humanos na região há pelo menos 60 mil anos.
In Ciência Hoje
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