quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ciclo de conferências

Em colaboração com o Museu Nacional de Arqueologia e o Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve, o Grupo de Estudos em Evolução Humana co-organiza um ciclo de conferências na área da Arqueologia e outras disciplinas associadas.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

E se a vida tivesse começado no gelo?

O RNA é capaz de se reproduzir na água a zero graus centígrados
2010-09-27, in Ciência Hoje

Uma experiência realizada no Laboratório de Biologia Molecular, em Cambridge, mostrou que material genético sumário poderia reproduzir-se eficazmente na mistura de água com gelo, em equilíbrio. Este novo argumento está a favor do facto de a vida ter aparecido “no frio”.

A hipótese foi testada por James Attwater e publicada na «Nature Communications». Segundo o estudo, as pequenas bolhas de água que o gelo contém são um meio propício para a vida começar e facilitam a reprodução exacta do material genético primordial.

Este cenário não é completamente novo. No final dos anos 90, alguns cientistas chegaram à conclusão de que o clima da Terra primitiva era provavelmente mais temperado daquilo que se pensava e compatível com a presença de grandes quantidades de gelo. A possibilidade avançada por Attwater explica a aparição de constituintes elementares do material genético (RNA ou DNA), bastante instável, quando submetido a altas temperaturas. O início de vida próxima de fontes hidrotermais sulfúricas situadas na dorsal oceânica parecia complicado, por esta razão.

O RNA é o intermediário na transferência de informação entre o DNA e a proteína. Desde há 25 anos, parte da comunidade científica acredita que esta molécula é a primeira a ter aparecido e mesmo antes da origem da vida. Já o Nobel da Química, Walter Gilbert, admitiu esta possibilidade num artigo publicado na «Nature», em 1986. O facto é que o RNA é capaz de se reproduzir sozinho, sem a ajuda de proteínas complexas – o que supõe que poderia perfeitamente ter sido a primeira forma de vida.

Os recentes estudos dos investigadores de Cambridge reforçam a teoria. Attwater demonstrou que uma forma de RNA bastante simples é capaz de se reproduzir na água a zero graus centigrados e que o processo, apesar de lento, é bastante eficaz a longo-termo e assim, o RNA replicado é estável. As microbolhas de água protegem o material genético mais frágil, um pouco como as células.

Estudos de 2004 já tinham demonstrado que blocos elementares se ligam naturalmente para formar o RNA a estas temperaturas. Com isto, os cientistas britânicos começam a obter uma teoria cada vez mais sólida, em relação à aparição de vida “no frio”. Contudo, falta ainda demonstrar que estes blocos se consigam formar a temperaturas tão baixas. Mas, se este cenário se confirmar, as próximas décadas poderão ser uma verdadeira revolução, para investigar vida extraterrestre, já que o gelo é omnipresente no universo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Open Anthropology Cooperative Press

Open Anthropology Cooperative Press (OACP) em Língua Portuguesa é a secção responsável por todas as publicações em Língua Portuguesa dentro da iniciativa global chamada Open Anthropology Cooperative (OAC). Esperamos receber uma grande variedade de trabalhos, desde artigos ainda em fase de desenvolvimento até aqueles que já estejam finalizados. O importante é que todos os trabalhos procurem, de alguma maneira, avançar a Antropologia por meio do engajamento com ideias radicais e inovadoras. Os artigos podem ser sobre qualquer tema dentro das sub-disciplinas da Antropologia ou, ainda, sobre temas interdisciplinares com os quais antropólogos desejem por acaso trabalhar.
O material por nós publicado estará disponível online em formato apropriado para download. Normalmente, essas publicações também serão colocadas em um fórum de discussão da OAC para que possamos receber comentários e assim ter um debate sobre os temas em questão. Não há restrições quanto a re-publicação de material já publicado pela OACP.
A editoria da OACP em Língua Portuguesa espera receber propostas de todo e qualquer membro da cooperativa. Aceitamos artigos independentemente do número de palavras. Para enviar propostas, por favor, entrem em contato com os editores Vanessa Campanacho e Moisés Lino e Silva pelo email: oacpress@openanthcoop.net. Responderemos a todas as mensagens dentro do menor tempo possível.

Bem-vindos(as)!
Para mais informações: http://openanthcoop.net/press/

domingo, 26 de setembro de 2010

Seminarios de Tecnología Prehistórica

Informação do blog: Tecnologia Prehistorica

Descarga el Programa del II Seminario de Tecnología Prehistórica "Estudio e interpretación del macroutillaje" aquí

II Seminario de Tecnología Prehistórica: Programa

Título del Seminario: Estudio e interpretación del macroutillaje
Contenido: En este curso trataremos el tema del macroutillaje, los útiles fabricados sobre rocas masivas, destinados a machacar, moler o triturar diferentes materias. A pesar de su importancia, teniendo en cuenta que se han venido utilizando regularmente a lo largo de la Prehistoria y aun en la actualidad por pueblos agrícolas preindustriales, se trata de un tipo de utillaje raramente estudiado. Los/las alumnos/as tendrán la oportunidad de presentar sus problemáticas y casos propios.

Palabras clave: Arqueología, Prehistoria, Antropología, Patrimonio cultural.

Fecha: 15 a 18 de Noviembre de 2010.
Lugar: IMF-CSIC (Barcelona).
Precio de Matrícula: 100 Euros.
Aforo: Limitado a 20 alumnos.

Preinscripción y Matrícula:
- Los/las interesados/as deben enviar su Curriculum Vitae a la dirección de este blog tecnologiaprehistorica@gmail.com.
- La fecha límite para recibir los CV es el 15 de Octubre de 2010.
- La organización hará una preselección del alumnado en función de la adecuación del CV.
- Comunicaremos por e-mail las instrucciones para realizar la matrícula, a los/las alumnos/as que pasen la preselección, antes del 20 de Octubre de 2010.
- El 20 de Octubre de 2010 se abrirá el plazo de matrícula para los/las alumnos/as preseleccionados/as, hasta el 31 de Octubre como fecha límite.


Programa del Seminario:
LUNES

09.30-10.00: Presentación y entrega de documentación.
10.00-11.30: La composición de las materias primas: caracterización petrológica. Eneko Iriarte (IMF-CSIC).
11.30-12.00: Pausa Café.
12.00-13.30: Los contextos de producción del macroutillaje: canteras, técnicas de manufactura y circulación de productos. Amelia Rodríguez (U. Las Palmas) y Jaume Buxeda (UB).
13.30-15.30: Descanso de Mediodía.
15.30-17.00: Artefactos macrolíticos: desde la materia prima hacia las estructuras económicas prehistóricas. Selina Delgado (UAB) y Roberto Risch (UAB).
17.00-19.30: Ethnography of grinding stones. Karen Hardy (UAB).

MARTES
10.00-11.30: Desarrollo de huellas de uso: aproximación experimental e interpretación arqueológica. Contextos de sociedades cazadoras-recolectoras: Paleolítico Superior. Jesús E. González (UC) y Juan José Ibáñez (IMF-CSIC). Primera sesión.
11.30-12.00: Pausa Café.
12.00-13.30: Desarrollo de huellas de uso: aproximación experimental e interpretación arqueológica. Contextos de sociedades cazadoras-recolectoras: Paleolítico Superior. Jesús E. González (UC) y Juan José Ibáñez (IMF-CSIC). Segunda sesión.
13.30-15.30: Descanso de Mediodía.
15.30-17.00: The Natufian macro-lithic tools of the Southern Levant. Laure Dubreuil (U. Trent).
17.00-19.30: Use and function of grinding tools in Early Neolithic settlements of Western Europe. Caroline Hamon (ArScan).

MIÉRCOLES
10.00-11.30: The significance of hard stone implements in Neolithic society: experiments, high power use wear analysis and problems of interpretation. Annelou van Gijn (U. Leyden)
11.30-12.00: Pausa Café.
12.00-13.30: Análisis de residuos en los instrumentos: métodos y resultados. Débora Zurro Hernández (IMF-CSIC).
13.30-15.30: Descanso de Mediodía.
15.30-17.00: Digital imaging and traceology. Hugues Plisson (U. Bordeaux1).
17.00-19.30: Presentación de problemáticas y casos por parte de los alumnos.

JUEVES
10.00-11.30: Presentación de problemáticas y casos por parte de los alumnos.
11.30-12.00: Pausa Café
12.00-13.30: Prácticas de Laboratorio. Ignacio Clemente, Juan José Ibáñez y Xavier Terradas.
13.30-15.30: Descanso de Mediodía
15.30-17.00: Prácticas de Laboratorio. Ignacio Clemente, Juan José Ibáñez y Xavier Terradas.
17.00-19.30: Prácticas de Laboratorio. Ignacio Clemente, Juan José Ibáñez y Xavier Terradas.

Interesados/as dirigirse a: tecnologiaprehistorica@gmail.com

sábado, 25 de setembro de 2010

Cientistas ao Palco


A Noite dos Investigadores é uma iniciativa da União Europeia que vai acontecer este ano na noite de 24 de Setembro. O projecto Cientistas ao Palco II dá continuidade ao projecto Cientistas ao Palco no âmbito da Noite dos Investigadores 2009 em Portugal. A intenção da proposta é realizar a Noite dos Investigadores utilizando o teatro e as artes performativas como principal meio de comunicação dos cientistas com o público.
O projecto Cientistas ao Palco II dá continuidade ao projecto Cientistas ao Palco no âmbito da Noite dos Investigadores 2009 em Portugal. A intenção da proposta é realizar a Noite dos Investigadores utilizando o teatro e as artes performativas como principal meio de comunicação dos cientistas com o público.

O projecto é uma parceria entre centros de investigação, uma PME, um museu de ciência e vários grupos de teatro e vai acontecer em várias cidades do país. Consiste num conjunto de actividades planeadas para acontecerem durante a noite. São dirigidas a um público de todas as idades, interesses, níveis sociais e de conhecimento científico.


Os grandes objectivos desta iniciativa são aproximar o público da Ciência em geral e dos cientistas em particular e envolver os investigadores na construção de uma nova imagem dos cientistas, mais real e humanizada, descolando-os dos estereótipos da ficção e aproximando-os dos cidadãos.


Video da reportagem:

TVI Videos

O Nap esteve lá...




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

II Jornadas Portuguesas de Paleopatologia

O Centro de Investigação em Antropologia e Saúde - CIAS - em parceria com o Grupo de Estudos em Evolução Humana - GEEvH - e o Departamento de Ciências da Vida/Antropologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, convidam todos os interessados a participar nas II Jornadas Portuguesas de Paleopatologia, que decorrerão a 20 e 21 de Novembro de 2010.

Apresentação e Informações gerais

Instituições organizadoras:
Centro de Investigação em Antropologia e Saúde - CIAS
Grupo de Estudos em Evolução Humana - GEEvH
Departamento de Ciências da Vida, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra

Contactos e Informações adicionais:
CIAS - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (www.uc.pt/cia)
GEEvH - Grupo de Estudos em Evolução Humana (www.geevh.org)
Departamento de Ciências da Vida, Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade de Coimbra, Apartado 3046, 3001-401 Coimbra, PORTUGAL
Tel. 00351 239 854100 Fax 00351 239 823491

Página electrónica do Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa disponível on-line

Já se encontra disponível ao público, on-line, a página electrónica do Museu e Parque e Arqueológico do Vale do Côa.

Os conteúdos científicos foram desenvolvidos pelo IGESPAR/Parque Arqueológico do Vale do Côa e pela Universidade do Minho (Unidade de Arqueologia), Universidade de Lisboa (Centro de Estudos Geográficos da Faculdade de Letras) e Universidade Nova de Lisboa (Centro de Estudos Comunicação e Linguagem), prevalecendo o uso de métodos contemporâneos de comunicação associados à intenção de gestão do conhecimento e do acesso à informação.

Neste site para além da informação sobre como visitar as gravuras in situ ou o recentemente inaugurado Museu e exposições que apresenta, poderá aceder à agenda cultural, aos serviços disponíveis e a um conhecimento que abrange, não só a Arte e a Arqueologia, como toda a envolvente geográfica e regional.

Aceda ao www.arte-coa.pt e descubra este Património Mundial da Humanidade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

FACEBOOK...

Caros Colegas,

Por motivos funcionais e para que as informações referentes ao NAP possam estar em constante actualização, iremos mudar de página no facebook.

O nosso novo perfil encontra-se em:

Sigam-nos por lá.
Obrigada
NAP

Quaternary Science Reviews


Jornadas Europeias do Património 2010. Património: Um Mapa da História

As Jornadas Europeias do Património, iniciativa do Conselho da Europa e da União Europeia, realizam-se anualmente no mês de Setembro, tendo como principal objectivo sensibilizar a população para a importância da protecção e da valorização do Património.
Em Portugal, as Jornadas Europeias do Património realizar-se-ão este ano nos dias 24, 25 e 26 de Setembro.
O IGESPAR, coordenador nacional do evento, lançou o tema “PATRIMÓNIO: UM MAPA DA HISTÓRIA”, pretendendo vincar a estreita relação entre os sítios patrimoniais e os acontecimentos históricos que lhes estão associados. O Património, nas suas diferentes manifestações, documenta um percurso espaço-tempo das sociedades; viajar pelas cidades, percorrer o território observando vestígios, interpretando os cenários urbanos e rurais de factos históricos e políticos, da humanização das paisagens, da produção técnica e científica, literária ou artística, é como ter, entre mãos, um inesgotável mapa que nos ajuda a entender de onde viemos e a escolher para onde podemos seguir.
Com o objectivo de incentivar o usufruto dos espaços patrimoniais, diversas entidades, públicas e privadas, irão associar-se a este evento através da realização de um vasto leque de iniciativas, contribuindo para a aproximação física e emocional das pessoas aos monumentos, conjuntos e sítios.
Siga o percurso da História e participe!


Para mais informações contactar:
Ana Catarina Parada
Jorge Alves
Sandra Vaz Costa
Organização
IGESPAR, I.P.

Cientistas ao Palco - Noite dos Investigadores 2010

A Noite dos Investigadores é um evento europeu, com uma ampla gama de organizações de investigação científica que acolhem uma variedade de eventos programados a decorrer na última sexta-feira de Setembro. O objetivo é dar ao público e, em particular aos jovens, a oportunidade de conhecer os investigadores em contexto não científico e fazer apelo ao seguimento da carreira de investigação.

Este ano, os cientistas vão ser chamados novamente ao palco para celebrar a Noite dos Investigadores 2010, a 24 de Setembro, através do teatro e das artes. Adicionalmente, irão participar na experiência surpreendente de se comunicar com o público em geral, de uma forma inesperada: através do desporto. Estes meios vão permitir que os cientistas se expressem a eles próprios, as suas perspectivas e o seu trabalho e que comuniquem directamente com o público. Apresentações artísticas, actividades desportivas e jogos complementados com actividades interactivas, a partir de pequenas experiências e demonstrações para os jovens, para sessões de speed-dating com cientistas e science cafe/bar.


A Universidade do Algarve, através do CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia, e a empresa Natura Algarve coordenam o evento Cientistas ao Palco - Noite dos Investigadores '10, que se realiza no dia 24 de Setembro, no Ria Shopping, em Olhão. O NAP, enquanto unidade de investigação vocacionada para a promoção e execução de investigação nos domínios da Arqueologia e das Arqueociências, irá estar presente nesta iniciativa.


PROGRAMA:
SPEED-DATING: Alguns cientistas disponibilizam-se para em pouco minutos conseguirem explicar um pouco da sua actividade científica. Cada pessoa tem 5 minutos para fazer uma pergunta a cada um dos cientistas presentes. Ao fim dos 5 minutos toca um gong e a pessoa tem de passar para outro investigador.

Sessões:
11h00 – 12h00
Nuno Bicho - A Arqueologia e o aparecimento dos primeiros homens modernos
17h00 - 18h00
Vera Pereira - Arqueologia e alimentação no período islâmico
21h00 – 22h00
João Cascalheira - Arqueologia Pré-histórica em Portugal

ACTIVIDADES “MÃOS NA MASSA” e EXPERIÊNCIAS INTERACTIVAS: As actividades do NAP pretendem mostrar alguns dos resultados da investigação arqueológica no centro e sul de Portugal ao longo da última década

Sessões:
10h00 - 23h00
Atelier de materiais arqueológicos - contacto e manuseamento
Jogo do conhecimento da Evolução Humana - (multimédia)
Espreitar o passado - os artefactos vista à lupa

12h00-12h30 e 19h00-19h30
Oficina de Arqueologia “Reconstruir o passado”: Os participantes vão “reconstruir o passado” através da reprodução de artefactos em pedra e tecnologia pré-histórica


Mais informações em:

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MESO 2010

Está a decorrer a Oitava Conferência Internacional sobre o Mesolítico na Europa, em em Santander (Espanha) de 13 a 17 de Setembro de 2010, organizado pela Cantabrian International Institute for Prehistoric com o apoio do Departamento de Cultura, Turismo e Desporto do Governo da Cantábria e da Universidade da Cantábria.

Nela estarão presentes vários investigadores de várias nacionalidades, bem como algumas participações de membros do NAP. A saber:




SESSÃO: SETTLEMENTS AND DWELLINGS, Dr. Ole Grøn and Dr. Nuno F. Bicho
João Marreiros, Luís De Jesus, João Cascalheira, Telmo Pereira, Juan Gibaja, Nuno Bicho
“Shell we move?” New technological approach to Mesolithic settlement patterns at Muge (Portuguese Estremadura).

Nuno Bicho, Telmo Pereira, Claudia Umbelino, Luís Jesus, João Marreiros, João Cascalheira
The construction of a shellmidden: the case of Cabeço da Amoreira, Muge (Portugal).

SESSÃO:  SOCIAL RELATIONS, Dušan Borić
Nuno Bicho, Célia Gonçalves
Back to the past: the emergence of social differentiation in the Mesolithic of Muge, Portugal.

8º Encontro de Arqueologia do Algarve - "A Arqueologia e as outras Ciências"

O Encontro de Arqueologia do Algarve, este ano temático, dedicar-se-á exclusivamente à divulgação de trabalhos que tenham subjacentes estratégias de interdisciplinaridade intitulando-se: “A Arqueologia e as Outras Ciências”.
O mesmo terá lugar em Silves nos dias 21, 22 e 23 de Outubro e conta com a habitual organização da Câmara Municipal de Silves que este ano, dada a sua especificidade, tem como parceiros, além da Universidade do Algarve, do IGESPAR e da DRC Algarve, também o Instituto Tecnológico e Nuclear.



Pode descarregar aqui a Ficha de Inscrição.

Organização
Câmara Municipal de Silves e como parceiros a Universidade do Algarve, o IGESPAR, a DRC Algarve e Instituto Tecnológico e Nuclear
Contactos
Maria José Gonçalves, Câmara Municipal de Silves
Telefones
+351 282444100
E-mails
maria.goncalves@cm-silves.pt
Sítios

domingo, 12 de setembro de 2010

Memorial Luis Siret CONGRESOS DE PREHISTORIA DE ANDALUCÍA: LA TUTELA DEL PATRIMONIO PREHISTÓRICO PROGRAMA

Memorial Luis Siret

PRIMER CONGRESO DE PREHISTORIA DE ANDALUCÍA: LA TUTELA DEL PATRIMONIO PREHISTÓRICO

El Primero Congreso de Prehistoria de Andalucía, bajo el epígrafe "La Tutela del Patrimonio Prehistórico" se celebrará Antequera entre el 22 y el 25 de septiembre de 2010. Para esta reunión se proponen cuatro mesas redondas para el debate en las que se analice la situación de la investigación, la administración y protección, la conservación y la difusión. A través del desarrollo de estas secciones pondremos especial énfasis en la denominada Arqueología Aplicada tanto en su perspectiva de gestión (que incluye la protección del Patrimonio Arqueológico y su socialización) como en la de investigación. En lo que se refiere a éste último apartado, nuestro máximo interés deber seguir siendo la comprensión de los modos de vida de las sociedades pretéritas, poniendo especial énfasis en los aspectos metodológicos que deben llevarnos a ser cada vez más exhaustivos y sistemáticos con el registro arqueológico que manejamos. Sabemos que la Prehistoria puede ser definida en un sentido científico y político al mismo tiempo, y que debe actuar en procesos de transformación y creación en el ámbito de las sociedades actuales. Así, el esfuerzo por conocer las diversas formas materiales de poder a lo largo de la historia posibilita la transformación de la realidad actual y la creación de otras formas de relación social. Pero además, la Prehistoria cada vez está más ligada a los mecanismos de construcción de la identidad del sujeto de la modernidad y a la articulación de modelos de valoración social como los estudios de género, la investigación para la paz, la globalización, la memoria histórica, etc. Por ejemplo resulta interesante considerar su función como creadora de paisaje histórico, de vinculación de la identidad de las personas con su patrimonio material, de tal manera que la realidad social se integra con la naturaleza como experiencia histórica acumulada en un territorio.

domingo, 5 de setembro de 2010

Human Meat Just Another Meal for Early Europeans?

Cannibalism helped meet protein needs, keep rivals in line, study suggests.

For some European cavemen, human meat wasn't a ritual delicacy or a food of last resort but an everyday meal, according to a new study of fossil bones found in Spain.
And, it seems, everyone in the area was doing it, making the discovery "the oldest example of cultural cannibalism known to date," the study says.
The 800,000-year-old butchered bones from the cave, called Gran Dolina, indicate cannibalism was rife among members of western Europe's first known human species, Homo antecessor.
The fossil bones, collected since 1994, reveal that "gastronomic cannibalism" was commonplace and habitual—both to meet nutritional needs and to kill off local competition, according to the study, published in the August issue of Current Anthropology.

Cannibals Gave New Meaning to "Brain Food"
The cannibalism findings are based on leftover bones bearing telltale cut and impact marks, apparently from stone tools used to prepare the cave meals.
The butchered remains of at least 11 humans were found mixed up with those of bison, deer, wild sheep, and other animals, said study co-author José Maria Bermúdez de Castro.
As well as de-fleshing marks and evidence of bone smashing to get at the marrow inside, there are signs the victims also had their brains eaten.
Cuts and strikes on the temporal bone at the base of skull indicate decapitation, said Bermúdez de Castro, of the National Research Center on Human Evolution in Burgos, Spain.
"Probably then they cut the skull for extracting the brain," he added. "The brain is good for food."

Photo: carbonell cannibalismbones
Bones found in a Spanish cave show evidence of impact and cut marks.
Photograph courtesy Current Anthropology

Human: It's What's for Dinner?
Because human and animal remains were tossed away together, the researchers speculate that cannibalism had no special ritual role linked to religious beliefs.
Nor was human meat an emergency food consumed only in lean times, Bermúdez de Castro said.
Cannibalized human bones were found in cave layers spanning a period of around a hundred thousand years, suggesting the practice was fairly consistent, according to the study.
Furthermore, the European cannibals should have had little reason for hunger.
The surrounding Sierra de Atapuerca region (regional map) would have been a "fantastic" habitat for early humans, with plenty of food and water as well as a mild climate, he said.

Cannibals Preferred Fresh Meat?
Humans attracted to Sierra de Atapuerca would have fought over the fertile territory—and cannibalism would have been a good way of dealing with the competition, Bermúdez de Castro said.
But it might not have resulted in the fairest of fights—the 11 cannibalized individuals discovered so far were all children or adolescents.
Targeting youngsters who were less able to defend themselves "posed a lower risk for hunters" and "would have been effective in the strategy of controlling competitors," according to the study.

Cannibalism Widespread for Early Humans?
Paleontologist Silvia Bello agreed that "the distribution of [impact] and cut marks and the similarity of signs on humans and nonhuman remains make the hypothesis of cannibalism for this site likely."
The evidence that cannibalism "was a common, functional activity, not directly related to food stress or ritualistic behavior" is also convincing, said Bello, of the Natural History Museum in London.
However, she added, it's hard to be sure whether the cannibals were eating individuals from their own group or outsiders.
Anthropologist Peter Andrews also backs the team's interpretation, with caveats.
"It appears that cannibalism was widespread during much of human evolution, and it is likely that it may have been even more widespread than present evidence indicates, for some early work on [human ancestor] sites may have failed to identify the evidence for cannibalism," Andrews, formerly head of human-origins studies at the Natural History Museum, said in an email.
Nevertheless, he added, "we still have no way of knowing whether cannibalism was habitual or restricted to periods of stress, for time scales in archaeological sites are usually not fine enough to distinguish them."
To truly be able to identify part-time vs. regular cannibalism, Andrews said, "you would need evidence on a time scale of less than one year."


James Owen
Published August 31, 2010