Hobbits encontrados mediam um metro de altura |
Os hobbits viveram há 18 mil anos e eram uma espécie separada de hominídeos. Em 2003, foram descobertos restos de uma fêmea que media um metro e pesava trinta quilos. Depois desta descoberta, vários cientistas encontraram outros indivíduos com características semelhantes na ilha indonésia.
Inicialmente, acreditava-se que se tratava de uma nova espécie de hominídeo e estes seres pequenos foram apelidados de hobbits, em homenagem às personagens de «O Senhor dos Anéis», do escritor J.R.R. Tolkien.
Em 2008, Peter Obendor, da Universidade RMIT, em Melbourne, na Austrália, afirmou que os restos encontrados eram de humanos modernos que sofriam de cretinismo, uma doença causada pela falta de iodo.
No estudo publicado esta semana, Colin Groves, da Universidade Nacional da Austrália, em Camberra, comparou os ossos encontrados nas Flores com os de dez pessoas que sofriam de cretinismo.
Colin Groves, bioantropólogo, autor do estudo |
O investigador focou o trabalho nas características anatómicas típicas da doença, muito semelhantes ao nanismo.
A conclusão do estudo não deixou margem para dúvidas: não havia qualquer sobreposição entre as características de cretinismo nos humanos e nos ossos encontrados na ilha das Flores.
Mescla anatómica intriga cientistas
A anatomia do homo floresiensis tem características do Australopiteco e do Homo Erectus com outras do Homo Sapiens.
A altura é semelhante à dos Australopithecus mas a estrutura do crânio e a dentição já são mais parecidas à do Homo Erectus. As mãos são desenvolvidas mas de pequena dimensão, assemelham-se às do Homo Sapiens.
Há ainda várias hipóteses teóricas sobre a extinção destes pequenos homens. Uns acreditam que a competição com o homem moderno acabou com a espécie e outros apostam numa erupção vulcânica ocorrida na ilha.
In CiênciaHoje
2010-06-28
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