Uma equipa da Universidade de Évora acaba de descobrir uma gruta com arte rupestre, em Arronches, no limite Sul do Parque Natural da Serra de S. Mamede.
Os trabalhos arqueológicos em curso na zona fazem parte do projecto ARA (Arte Rupestre de Arronches), desenvolvido em parceria com as Universidades de Alcalá de Henares e Extremadura (Badajoz) e a Universidade de Évora.
Junto ao Pego do Inferno, na Ribeira de Abrilongo, aberta nas cristas quartzíticas da freguesia da Esperança, no concelho de Arronches a equipa de Arqueologia da Universidade de Évora identificou uma nova e ampla gruta natural com pinturas rupestres. A recente descoberta só foi possível graças a informações prestadas por João Catarro e inscreve-se no Projecto ARA ( Arte Rupestre de Arronches ), apoiado pela Câmara Municipal de Arronches, desenvolvido por uma equipa de Arqueologia da Universidade de Évora, em colaboração coma as universidades espanholas de Extremadura e Alcalá de Henares. A gruta agora identificada apresenta pinturas esquemáticas, maioritariamente antropomórficas, de cor vermelho escuro, semelhantes às que desde 1914 começaram a ser reconhecidas noutros abrigos naturais existentes nesta freguesia. Os estudos arqueológicos do projecto ARA iniciaram-se em Abril de 2009, coordenados pelo arqueólogo Jorge de Oliveira, permitiram identificar para além desta nova gruta outros pequenos abrigos, até agora desconhecidos, igualmente com presença de arte rupestre pintada. Elevam-se, assim, para sete os locais até agora identificados com presença de arte rupestre pintada, reconhecendo-se neste concelho o maior conjunto de arte rupestre pintada identificada, até agora, em Portugal. Para além de trabalhos de prospecção a equipa da Universidade de Évora, constituída por alunos da licenciatura e mestrado de Arqueologia, tem vindo a proceder ao decalque e fotografia exaustivos dos painéis pintados existentes nas grutas já conhecidas e respectivo levantamento topográfico, bem como a sondagens arqueológicas nas imediações da Lapa dos Gaivões. Estas escavações possibilitaram identificar muros pertencentes a prováveis cabanas contemporâneas de algumas das fases das pinturas pré-históricas. A ampla gruta agora identificada, Gruta do Pego do Inferno, localiza-se num local paradisíaco mas de muito difícil acesso, prevendo-se que a sua visita só possa ser efectuada com guias, a partir do futuro Centro de Interpretação da Arte Rupestre que a Câmara Municipal de Arronches se prepara para instalar num antigo lagar de azeite situado na povoação da Esperança. A arte rupestre da Esperança inscreve-se no grupo de arte esquemática, que emerge com o fim da última glaciação, prolongando-se até aos inícios da Idade dos Metais, podendo, nesta região, recuar até quinto milénio antes de Cristo
in:
http://www.dhis.uevora.pt/noticias_e_informacoes/noticias/investigacao/descoberta_arqueologica
Os trabalhos arqueológicos em curso na zona fazem parte do projecto ARA (Arte Rupestre de Arronches), desenvolvido em parceria com as Universidades de Alcalá de Henares e Extremadura (Badajoz) e a Universidade de Évora.
Junto ao Pego do Inferno, na Ribeira de Abrilongo, aberta nas cristas quartzíticas da freguesia da Esperança, no concelho de Arronches a equipa de Arqueologia da Universidade de Évora identificou uma nova e ampla gruta natural com pinturas rupestres. A recente descoberta só foi possível graças a informações prestadas por João Catarro e inscreve-se no Projecto ARA ( Arte Rupestre de Arronches ), apoiado pela Câmara Municipal de Arronches, desenvolvido por uma equipa de Arqueologia da Universidade de Évora, em colaboração coma as universidades espanholas de Extremadura e Alcalá de Henares. A gruta agora identificada apresenta pinturas esquemáticas, maioritariamente antropomórficas, de cor vermelho escuro, semelhantes às que desde 1914 começaram a ser reconhecidas noutros abrigos naturais existentes nesta freguesia. Os estudos arqueológicos do projecto ARA iniciaram-se em Abril de 2009, coordenados pelo arqueólogo Jorge de Oliveira, permitiram identificar para além desta nova gruta outros pequenos abrigos, até agora desconhecidos, igualmente com presença de arte rupestre pintada. Elevam-se, assim, para sete os locais até agora identificados com presença de arte rupestre pintada, reconhecendo-se neste concelho o maior conjunto de arte rupestre pintada identificada, até agora, em Portugal. Para além de trabalhos de prospecção a equipa da Universidade de Évora, constituída por alunos da licenciatura e mestrado de Arqueologia, tem vindo a proceder ao decalque e fotografia exaustivos dos painéis pintados existentes nas grutas já conhecidas e respectivo levantamento topográfico, bem como a sondagens arqueológicas nas imediações da Lapa dos Gaivões. Estas escavações possibilitaram identificar muros pertencentes a prováveis cabanas contemporâneas de algumas das fases das pinturas pré-históricas. A ampla gruta agora identificada, Gruta do Pego do Inferno, localiza-se num local paradisíaco mas de muito difícil acesso, prevendo-se que a sua visita só possa ser efectuada com guias, a partir do futuro Centro de Interpretação da Arte Rupestre que a Câmara Municipal de Arronches se prepara para instalar num antigo lagar de azeite situado na povoação da Esperança. A arte rupestre da Esperança inscreve-se no grupo de arte esquemática, que emerge com o fim da última glaciação, prolongando-se até aos inícios da Idade dos Metais, podendo, nesta região, recuar até quinto milénio antes de Cristo
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http://www.dhis.uevora.pt/noticias_e_informacoes/noticias/investigacao/descoberta_arqueologica
publicado a:
17/07/2009 18:56
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