segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mesolithic Miscellany

Welcome to the new Mesolithic Miscellany pages!

Mesolithic Miscellany is now running as an internet newsletter and there will no longer be any subscription fee. The newsletter will be produced twice a year as an informal communication among individuals interested in the European Mesolithic.

The newsletter will be posted on this site as a PDF to download and an email will be circulated to let everyone know - if you are not on the mailing list and wish to be added please subscribe


Volume 20.2, 2009 ready for download!



Boas Festas...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quaternary International



Volume 211, Issues 1-2, Pages 1-156 (1 January 2010)
Hominin Morphological and Behavioral Variation in Eastern Asia and Australasia: Current Perspectives
Edited by Christopher Norton and Jennie J.H. Jin

Journal of World Prehistory



Volume 22, Number 4 / December, 2009
Special Issue: Modelling Early Metallurgy II

L'Anthropologie






Volume 113, Issues 3-4, Pages 463-678 (July-November 2009)

Représentations préhistoriques. Images du sens (1/3)

Quaternary Research

Volume 73, Issue 1, Pages 1-162 (January 2010)
Environmental Changes in Arid and Semi-arid Regions
Edited by Xiaoping Yang and Louis A. Scuderi

Archaeology, Ethnology and Anthropology of Eurasia


Volume 37, Issue 3, Pages 1-160 (September 2009)

Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology

Volume 284, Issues 3-4, Pages 115-396 (30 December 2009)

Quaternary Science Reviews


Volume 28, Issues 27-28, Pages 3011-3460 (December 2009)

Journal of Human Evolution


Volume 58, Issue 1, Pages 1-110 (January 2010)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Tecnologia Óssea


No passado mês de Novembro a Societat Catalana de Arqueologia e a Universitat de Barcelona organizaram um curso intensivo sobre o tema "Os, Banya i Ivori- Curs sobre tecnologia del traball de les matèries dures animals a la Prehistòria" que decorreu entre os dias 9 e 13 e no qual o NAP esteve representado.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mar Mediterrâneo «encheu-se» em menos de dois anos com a maior inundação de sempre

O Mar Mediterrâneo “encheu-se” com uma descarga de água que chegou a ser mil vezes superior ao actual rio Amazonas no espaço de alguns meses a dois anos e não de dez a dez mil anos, como se pensava até agora.

Esta é uma das principais conclusões de um estudo do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) de Espanha, publicado na revista "Nature", em que se recorda que o Mar Mediterrâneo quase chegou a secar há seis milhões de anos, ao ficar isolado dos oceanos durante um período de tempo prolongado, devido ao actual levantamento tectónico do Estreito de Gibraltar.

Quando as águas do Atlântico encontraram de novo um caminho através deste estreito, encheram o Mediterrâneo com a maior e a mais brusca inundação que a Terra jamais conheceu, referem os cientistas. Esta enorme descarga de água, iniciada provavelmente pelo abatimento do istmo que liga a África à Europa e o desnível de ambos os mares (de 1500 metros), inundou o Mediterrâneo a um ritmo de até dez metros diários de subida do nível do mar.

Daniel García-Castellanos, investigador do CSIC acrescentou que "a inundação que pôs fim à dessecação do Mediterrâneo foi extremamente curta e, mais do que assemelhar-se a uma enorme cascata, deve ter consistido numa descida mais ou menos gradual desde o Atlântico até ao centro do Mar de Alborán".

Erosão de 200 quilómetros não foi causada por um rio

Daniel García-Castellanos
Daniel García-Castellanos
O estudo revelou que este episódio provocou no fundo marinho uma erosão de 200 quilómetros de comprimento e vários quilómetros de largura. Nos anos 90, os engenheiros do túnel que devia unir a Europa e África estudaram o subsolo do Estreito de Gibraltar e depararam-se com este rego de várias centenas de metros de profundidade, repletos de sedimentos pouco consolidados.

Na altura pensaram que esta enorme erosão tinha sido causada por algum rio de grande caudal durante a época de seca extrema do Mediterrâneo. Neste estudo, os investigadores espanhóis demonstraram que a erosão não foi produzida por um rio, mas sim por um enorme fluxo de água procedente do Atlântico.

Os investigadores frisaram ainda queuma mudança tão grande e abrupta na paisagem terrestre como a que se deduziu “poderá ter tido um impacto notável no clima daquele período”.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37805&op=all

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

11º aniversário da classificação da Arte do Côa


Assinalando o 11º aniversário da classificação da Arte do Côa como Património da Humanidade, temos o gosto de convidar V. Exa. para a apresentação de uma publicação monográfica resultante da investigação sobre o Paleolítico superior no Baixo Côa ao longo de mais de 10 anos, obra coordenada por Thierry Aubry. A apresentação, a cargo de Fernando Real e de Thierry Aubry, decorrerá na sede do PAVC, no dia 4 de Dezembro de 2009, pelas 19h.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Jean Auel visita sítios arqueológicos - Escritora americana em Lagoa e Vila do Bispo


A famosa autora de O Clã dos Ursos das Cavernas esteve no Algarve a pesquisar para o seu próximo romance.

A romancista histórica norte-americana Jean Auel esteve em Portugal para conhecer alguns dos sítios paleolíticos mais importantes do território nacional. A visita começou no Algarve, onde Auel se encontrou com o Prof. Nuno Bicho, director do curso de Arqueologia da UAlg, que a levou aos sítios arqueológicos de Ibn Ammar (Lagoa) e Vale Boi (Vila do Bispo). A informação que recolhida vai ser usada na produção do próximo romance da colecção Os Filhos da Terra, que relata o momento em que O Clã dos Ursos das Cavernas, personagens centrais da colecção, atravessam a Europa e chegam à costa Atlântica, actual território português.
Jean M. Auel nasceu em Chicago e vive actualmente em Oregon, inteiramente dedicada à sua investigação para a colecção Os Filhos da Terra, romances históricos ficcionais que constituem hoje um dos fenómenos literários mais surpreendentes a nível mundial.
A pesquisa que Auel está a fazer para o sétimo livro da colecção incluiu uma estadia de três dias em Portugal, onde no Algarve, com Nuno Bicho, responsável pelo curso de Arqueologia da UAlg, visitou os sítios arqueológicos de Ibn Ammar (Lagoa) e Vale Boi (Vila do Bispo). Depois seguiu em direcção ao Norte onde visitou a Gruta da Figueira-brava, perto de Sesimbra. No dia 26 está em Leiria com Francisco Almeida, para conhecer a estação arqueológica de Lapedo, onde foi encontrada uma sepultura de criança com cerca de 25 mil anos.
A colecção Os Filhos da Terra conta já com cinco volumes. O Clã dos Ursos das Cavernas, publicado em 1980, é o ponto de partida desta viagem épica, onde Auel faz o relato histórico da vida dos nossos antepassados na última fase da Era Glaciar, quando os homens de Neandertal e de Cro-Magnon dividiam a Terra.
Na foto, Lawrence Straus, professor da Universidade do Novo México (EUA), Jean Auel, Nuno Bicho, da UAlg, e Ray Auel, marido da escritora, em Vale Boi (Vila do Bispo).

in www.algarve-reporter.com

Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology

Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology
Volume 284, Issues 1-2, Pages 1-114 (20 December 2009)

Journal of Archaeological Science

Journal of Archaeological Science

Volume 37, Issue 2, Pages 225-436 (February 2010)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mendeley research networks

Caros colegas, o NAP sugere este software para organizar, partilhar e editar bibliografia. Esta aplicação permite organizar as "centenas" de pdf's que temos no nosso computador, criando uma base de dados com a informação de cada artigo, livro ou trabalho. Não obstante, esta maravilhosa ferramenta ainda tem um plugin para o Office, OpenOffice ou NeoOffice, através do qual é permitido inserir automaticamente a referência bibliográfica e respectiva bibliografia no final do trabalho.
Para além de ser gratuito, para Windows e MAC OX s, encontra-se ainda em versão beta pelo que é de esperar melhorias brevemente, vale a pena explorar!

Discover

Through the Mendeley research network you can connect with other researchers in your field. This opens up a whole new avenue for knowledge discovery. You can view the most read authors, journals and papers in your field. You can explore by using tags associated with your research area. By navigating the web of knowledge available to you, you make some useful contacts along the way too. In addition to that, you can also view interesting statistics about your own digital library.

Share

Collaborate with fellow researchers and share information, resources and experiences with shared and public collections. Your research team will have easy access to each others papers. Just create a group, invite your colleagues and drag and drop documents in there. This way you can keep on top of what they're reading and discover more about what interests you.

Organize

Mendeley Desktop is academic software that indexes and organizes all of your PDF documents and research papers into your own personal digital bibliography. It gathers document details from your PDFs allowing you to effortlessly search, organize and cite. It also looks up PubMed, CrossRef, DOIs and other related document details automatically. Drag and drop functionality makes populating the library quick and easy. The Web Importer allows you to quickly and easily import papers from resources such as Google Scholar, ACM, IEEE and many more at the click of a button.

http://www.mendeley.com/

Revistas internacionais, novas edições...


PaleoWorld
Volume 18, Issue 4, Pages 213-282 (December 2009)



World Prehistory


Journal of Maritime Archaeology

Journal of Human Evolution

Volume 57, Issue 5, Pages 437-648 (November 2009)
Paleoanthropological Research at Liang Bua, Flores, Indonesia



Journal of Archaeological Science
Volume 37, Issue 1, Pages 1-224 (January 2010)


acesso b-on

sábado, 7 de novembro de 2009

Agenda de Congresos, Seminários, Workshops...



O NAP relembra...


Paleo meetings - The annual Paleoanthropology Society meeting
http://www.paleoanthro.org/2010.html

The 16th Annual Meeting of the European Association of Archaeologists
http://www.eaa2010.nl/?pid=175&page=Home

III Jornadas de Jóvenes en Investigación Arqueológica. UAB, 5-7 de Mayo de 2010
http://www.jia2010.blogspot.com/

The Eighth International Conference on the Mesolithic in Europe
http://www.meso2010.com/

Understanding Tool Use - Multidisciplinary Perspectives on the Cognition and Ecology of Tool Using Behaviors

Jornadas Internacionales sobre Paleolítico superior peninsular. Novedades del s.XXI

(Dis)Entangling Darwin:Cross-Disciplinary Reflections on the Man and his Legacy

University of Porto, Portugal, 4 - 5 December 2009

http://sigarra.up.pt/flup/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=2711


Past Lives from Cold Stone: 30 years of the Lithic Studies Society

Saturday 27th February 2010, The Blue Boar Lecture Theatre, Christ Church, Oxford University, Oxford

http://www.lithics.org/news.html

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Homem Moderno fez sexo com Neandertais

Um professor do Max Planck Institute de Leipzig está a sequenciar o ADN de fósseis de homens de Neandertal, com o objectivo de provar que estes chegaram a procriar com o Homem moderno.




Segundo uma reportagem publicada no 'Sunday Times', fósseis descobertos recentemente apresentam características do Homem moderno e do Homem de Neandertal, o que sugere ter havido procriação entre ambos. A grande questão que ocupa agora o investigador Svante Paabo é saber se das relações sexuais resultaram descendentes e de que forma esse cruzamento terá influenciado a espécie humana.

Os homens do Neandertal viviam na Europa, onde o Homem Moderno chegou - vindo de África - há cerca de 40 mil anos, coexistindo ambos no mesmo continente por cerca de dez ou doze mil anos.

Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, apresenta outra interpretação deste possível cruzamento entre os homens de diferentes estádios da evolução da espécie: citado pela BBC, refere que "é possível que os neandertais e o Homem Moderno fossem geneticamente incompatíveis, até poderiam ter procriado, mas os seus filhos seriam menos férteis", resume.

Segundo o investigador, esse é o tipo de relação que ocorre também na natureza entre espécies diferentes, como os leões, tigres, zebras ou cavalos.



In: Diário de Notícias
26-10-2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

UTENSÍLAGEM ÓSSEA DO PALEOLÍTICO SUPERIOR PORTUGUÊS

ORIENTADOR:
Doutor Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira Bicho

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO:
Utensílagem Óssea do Paleolítico Superior Português

AUTORA:
Glória Marina Sousa de Almeida Évora
Mestre em Arqueologia – Especialização em Teoria e Métodos da Arqueologia (2.º ciclo)

Capa e Resumo


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Internet Archaeology

Internet Archaeology is the first fully refereed e-journal for archaeology and publishes articles of a high academic standing which utilise the potential of electronic publication. Internet Archaeology is hosted by the Department of Archaeology at the University of York and published by the Council for British Archaeology.

Internet Archaeology has been publishing on the web since 1996 and provides new avenues to present and engage with archaeological research. International in scope, all journal content is subject to rigorous peer-review. Articles make use of the huge potential of internet publication to present archaeological research in unique and exciting ways, such as full colour images, photographs, searchable data sets, visualisations and interactive mapping.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

The last hunter-gatherers and the first farming communities...

Workshop-2009



No âmbito do projecto "The last hunter-gatherers and the first farming communities in the south of the Iberian Peninsula and north of Morocco: a socio-economic approach through the management of production instruments", e após os dois primeiros anos de funcionamento, decidimos realizar a primeira reunião sobre esta temática. Esta reunião terá uma duração de três dias, aberta a todos os estudantes e investigadores interessados. Os dois primeiros dias são dedicados à apresentação de conferências por parte dos participantes vinculados ao projecto, e o último à apresentação de comunicações por parte de outros investigadores, desde que tenham relação com a temática do projecto.

Organizado por:
Juan F. Gibaja
António F. Carvalho
Nuno F. Bicho

Idiomas:
Português, Castelhano, Inglês e Francês

Local:
Universidade do Algarve
Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Campus de Gambelas

Inscrições:
Gratuita

Contactos:
Juan F. Gibaja (
jfgibaja@gmail.com)
António F. Carvalho (
a.faustino.carvalho@gmail.com)

Alguns Resumos em:
http://www.scribd.com/doc/20754403/Resumos-completos

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Free Online Access to all SAGE Journals until Oct 31st 2009

Até final do mês de Outubro a SAGE disponibiliza livremente o acesso aos seus jornais, infelizmente poucos são os de arqueologia....

http://eja.sagepub.com/ - European Journal of Archaeology
http://jsa.sagepub.com/ - Journal of social archaeology
http://ant.sagepub.com/ - Anthropological theory
http://coa.sagepub.com/ - Critique of Anthropology

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Algarve vai Vi(r)Ver o Património com Jornadas Europeias


As Jornadas Europeias do Património, sob o mote VI(r)Ver o Património, decorrem a partir de hoje e até domingo, em diversos pontos do Algarve. O objectivo é promover o acesso aos monumentos e sítios.

As pessoas são convidadas a descobrir as heranças culturais, reforçar o sentimento de identidade e de afirmação do património comum, cuja riqueza reside na sua diversidade. E há iniciativas para todos os gostos...


Faro

- Inauguração da exposição «Figuras de Convite», de Júlio Pomar, com a presença do artista, na Casa Rural, nas Ruínas Romanas de Milreu, em Estoi, dia 25, às 18 horas. (Drcalg, Galeria Ratton e Junta de Freguesia)


Lagos

- Concerto pelo Grupo Coral de Lagos, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, dia 25, às 21h30.

- «Museu em Família», destinado a famílias com crianças entre os 6 e os 10 anos, no Museu Municipal Dr. José Formosinho, dia 26, das 15h00 às 17h00, e no dia 27, das 10h00 às 12h00, com inscrição prévia.

- Workshop de Danças Europeias com baile, no Forte Ponta da Bandeira, dia 26, às 21h30.


Loulé

- Batida Fotográfica pelo Património de Loulé, dia 26, das 10h00 às 16h00, aberta a fotógrafos amadores. (Câmara Municipal)


Portimão

- Visitas acompanhadas aos monumentos megalíticos de Alcalar, na Mexilhoeira Grande, pelo arqueólogo Rui Parreira, dia 27, entre as 10h00 e as 16h30.

- Inauguração das exposições «As Carrinhas de Portimão» e «A Arte do Cerco», dia 26, às 18h00, no Museu de Portimão.


Silves

- «Música à volta do poço», pelo Quarteto Pedro Frias Band, no Museu Municipal de Arqueologia, dia 26, às 21h30.

- Visitas guiadas ao poço-cisterna, no Museu de Arqueologia, no dia 27, às 10h00, 12h00, 14h30, 16h30.


Vila do Bispo

- Peça de teatro com ateliê lúdico e educativo «De Ulisses... Nunca digas tolices – o regresso a Ítaca», pela VATe (Vamos Apanhar o Teatro), no parque de estacionamento da Fortaleza de Sagres, dia 25 de manhã e à tarde. (organizado por Drcalg e ACTA)

- Lançamento de oito postais ilustrados com selos personalizados e possibilidade de efectuar «Postais Máximos», no Centro de Acolhimento da Igreja de Guadalupe, Raposeira, dia 26, às 11 horas;
Lançamento do Concurso Literário 2009/2010 «O Infante D. Henrique no Algarve», através do envio postal do regulamento para as escolas secundárias do Algarve, dia 26, às 13 horas. (Núcleo de Filatelia de Faro com apoio da Drcalg e Drealg)

- Observação astronómica nocturna, na Fortaleza de Sagres, dia 26, entre as 21h30 e as 23h00. Iniciativa sujeita a inscrição prévia. (Drcalg, Ano Internacional da Astronomia e Centro de Ciência Viva do Algarve)


Vila Real de Santo António

- Visita acompanhada a Cacela Velha e à exposição «Cerâmicas islâmicas de Cacela Velha», dia 25, às 10h00. Ponto de encontro no largo principal, junto à cisterna.
A exposição fica patente no Antigo Cemitério até ao final de Outubro e pode ser visitada todos os dias, entre as 10h00 e as 15h00.

- Serão de partilha de contos antigos «Estórinhas algarvias», orientado por António Fontinha, no Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, no dia 25, às 21h30. (Câmara Municipal e Centro de Investigação)


Iniciativa comum em Portimão, Faro e Vila do Bispo

- Espectáculo de música e poesia «Lendas do País do Sul», dia 25, às 16 horas, na Ermida da Nossa Senhora de Guadalupe, na Raposeira (Vila do Bispo), dia 26, às 16 horas, no Centro Interpretativo da Ruínas Romanas de Milreu (Estoi), em Faro, e no dia 27, às 11 horas, nos monumentos megalíticos de Alcalar, (Portimão).
O mesmo espectáculo alusivo aos Descobrimentos tem lugar no Auditório da Fortaleza de Sagres, dia 27, às 16 horas. (Drcalg e Associação Cultural Bons Ofícios)


Nota: A entrada nos monumentos, sítios arqueológicos e museus é gratuita, durante as Jornadas Europeias


Jornal Barlavento online

terça-feira, 22 de setembro de 2009

AVENTURA NA TERRA

Numa altura em que astrofísicos procuram outros planetas e que biólogos, químicos e paleontólogos propõem diferentes teorias sobre as condições que deram origem ao aparecimento da vida, importa olhar a Terra como um sistema em constante mutação, que deve ser compreendida no seu todo.



A AVENTURA NA TERRA é uma exposição organizada pelo Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa a inaugurar no dia 19 de Novembro de 2009. Esta exposição insere-se nas comemorações finais do Ano Internacional do Planeta Terra, que ocorreu durante 3 anos, e prolonga-se pelo Ano Internacional da Biodiversidade, 2010.

É uma exposição que convida o público a debruçar-se sobre a evolução da Terra, começando pela origem do próprio Universo desde o Big Bang. É uma verdadeira viagem pelo tempo geológico onde a vida demora a diversificar-se. A investigação científica baseada no estudo das colecções de história natural, em análises geológicas e mineralógicas, em experiências químicas e biológicas, servindo-se da inovação tecnológica, permite-nos hoje extrapolar o que foi a Terra desde há 4600 milhões de anos. Durante cerca de 1000 milhões de anos o planeta sofreu intensas modificações químicas e geológicas, tendo os primeiros sinais de “vida“ surgido aos 3800 milhões de anos, como testemunhado em rochas sedimentares. Só entre 500 e 400 milhões de anos atrás foi possível a primeira invasão da terra pelas plantas e animais. Ou seja, foi necessário “tempo” para o aumento da complexidade, da adaptação e consequente evolução da vida.

Este primeiro ciclo de conferências no âmbito desta exposição procura levar os “entendidos” e os “iniciados” pela aventura do planeta, das suas condições ambientais que permitiram a evolução e a diversificação das formas de vida. Procura acima de tudo divulgar a ciência para a sociedade e partilhar frutuosas discussões à volta dum tema tão interessante como é o da evolução do nosso planeta.


domingo, 13 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Jornadas sobre Paleolítico superior Barcelona 2010


En estos últimos años se ha generado un desarrollo importante en distintos campos de la investigación sobre el Paleolítico superior de la Península Ibérica. Se han descubierto nuevos yacimientos; han aflorado nuevos territorios desconocidos en cuanto al potencial de recursos; se han desarrollado aproximaciones innovadoras en lo que se refiere al estudio de los materiales del registro arqueológico y al entorno de los yacimientos…

Por esto hemos creido oportuno desde el SERP de la Universitat de Barcelona organizar unas jornadas que sirvan de plataforma para la presentación de estas novedades. Queremos que el coloquio actue de foro de encuentro, de diálogo y de intercambio abierto a los investigadores.

Queremos también que estas jornadas sean una plataforma generadora de reflexiones colectivas acerca de distintos aspectos del conocimiento sobre el Paleolítico superior peninsular.

Las Jornadas tendrán lugar del 27 al 29 de enero de 2010 en la Facultat de Geografia i Història de la Universitat de Barcelona.


http://www.pspibarcelona2010.es/

Departamento de História, Arqueologia e Património

O sítio on-line do Departamento de História, Arqueologia e Património está remodelado e actualizado.

"O Departamento de História, Arqueologia e Património (DHAP) da Universidade do Algarve (UALG) dedica-se ao ensino, investigação e apoio à comunidades na área do Património Cultural. Conta, para tal, com mais de uma dezena de especialistas doutorados em diferentes áreas científicas -- historiadores, arqueólogos, historiadores de arte e arquitectos -- que abordam as questões patrimoniais numa perspectiva integrada, de acordo com os mais recentes conceitos patrimoniais."

Aqui podemos encontrar os projectos em curso pelos docentes e investigadores do departamento...vale a pena consultar e divulgar...

http://www.fchs.ualg.pt/Departamentos/DHAP/

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

7º ENCONTRO DE ARQUEOLOGIA DO ALGARVE

O 7º Encontro de Arqueologia do Algarve, promovido pela Câmara Municipal de Silves (CMS), em conjunto com o IGESPAR, a Universidade do Algarve e o Direcção Regional de Cultura do Algarve decorrerá nos próximos dias 22, 23 e 24 de Outubro, em Silves.


O evento assume este ano o seu formato regular, objectivando-se a apresentação de comunicações e posters resultantes de trabalhos (de campo ou estudos de materiais) ocorridos na região do Algarve, no biénio de 2008/2009.

Os temas em destaque nos vários painéis que terão lugar durante os três dias do encontro são os seguintes: “Pré-História do Algarve”, “Proto-História do Algarve”, “O Algarve na Época Romana”, “A permanência islâmica no Algarve”, “As Necrópoles do Algarve da Pré-História à Actualidade” e “O Algarve moderno e contemporâneo”. Haverá, também, uma mesa redonda, que abordará “A Arqueologia e as outras ciências. Contributo das arqueociências para a interpretação do Património Arqueológico Algarvio”.

Para mais informações deverão contactar o Gabinete de Arqueologia, Conservação e Restauro, através do email maria.gonçalves@cm-silves.pt ou do telefone 282 444 100.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sondagem II

Sobre a nossa segunda sondagem, DAS VÁRIAS ÁREAS DAS ARQUEOCIÊNCIAS E DA PALEOECOLOGIA HUMANA, QUAL A QUE MAIS TE INTERSSA?, aqui ficam os resultados:



BIOANTROPOLOGIA:
"A Bioantropologia define-se como a disciplina que estuda a origem, evolução e diversidade da espécie humana. Na sua vertente que se debruça sobre o passado, a disciplina baseia-se em vários indícios para elaborar a história do nosso passado, desde o esqueleto ao ADN (ácido desoxirribonucleico), passando pelas assinaturas químicas detentoras de informação sobre modos de vida (oligoelementos e isótopos estáveis). Contudo, o instrumento básico de trabalho em Paleoantropologia é o esqueleto humano, já que é dele que se extraem todas estas informações, macro- ou microscópicas".

GEOARQUEOLOGIA:
"A Área de Geoarqueologia pretende disponibilizar à comunidade científica portuguesa a utilização dos instrumentos das ciências da Terra no quadro da investigação arqueológica, numa perspectiva integrada e multidisciplinar.
A aproximação geoarqueológica tem como finalidade última a compreensão das inter-relações entre o ambiente físico e as comunidades humanas do passado, através do estudo das modificações do território, da utilização dos recursos naturais, do impacte antrópico, dos processos de formação e de conservação dos sítios arqueológicos, etc".

PALEOBOTÂNICA:
"Os territórios antigos revelam-se através do estudo dos depósitos micro-estratificados dos pântanos e lagoas e dos sedimentos e estruturas arqueológicas.
Nesta investigação utiliza-se a análise polínica, que estuda ao microscópio as associações de grãos de pólen, esporos, e outras micro-estruturas de origem biológica, preservadas através dos tempos em condições particulares. São micro-partículas produzidas aos biliões, que o vento transporta a todo o lado, e que desta forma reflectem vastas regiões, em tornos dos sítios estudados".

PALEOTECNOLOGIA LÍTICA:
"A perspectiva tecnológica aplicada ao estudo das indústrias líticas é um campo autónomo de investigação, que visa reconstituir não só os processos e as modalidades de fabrico do equipamento de caça e de uso doméstico das comunidades humanas do Passado, mas também o artesão, o indivíduo que opera na matéria através do gesto, que a transforma segundo determinados esquemas mentais e a sua própria tradição enquanto membro de um grupo, de uma cultura, com um Tempo e um Espaço próprios."

ZOOARQUEOLOGIA:
"A Zoo-Arqueologia estuda os restos faunísticos encontrados nos sítios arqueológicos. Permite-nos ampliar a compreensão do passado, trazendo respostas a questões quer de carácter ambiental ou económico, quer relativas aos próprios animais e ao conhecimento dos factores que foram responsáveis pela sua incorporação e conservação naqueles contextos".



Bibliografia:
MATEUS, José Eduardo e MORENO-GARCÍA, Marta (2003)

Paleoecologia Humana e Arqueociências: um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob a Tutela da Cultura. Trabalhos de Arqueologia 29. IPA: Lisboa.

.

3ª Jornadas Monte Molião

A Câmara Municipal de Lagos celebra, no próximo dia 21 de Agosto, as 3as Jornadas de Portas Abertas «Monte Molião». A escavação pode ser visitada entre as 9h e as 12h. A partir das 16h inicia-se a sessão de conferências, no Auditório dos Paços do Concelho Século XXI, conforme programa em anexo.



Com esta iniciativa, a Câmara Municipal de Lagos procura consolidar o relacionamento entre a população de Lagos e a estação arqueológica de Monte Molião, ex-libris desta cidade.

Complexo dos Perdigões tem 1500 anos de Pré-História ...

Fornos com 5500 anos e um sistema circular de pedras com 4000 anos estão contidos num pequeno rectângulo com 15 metros de comprimento. No Complexo Arqueológico dos Perdigões, em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, é possível olhar para estas estruturas, que correspondem a um período de 1500 anos, sem sair do mesmo local. Este é um importante resultado das explorações arqueológicas no recinto, a cargo da empresa Era-Arqueologia, e que foi possibilitado graças ao uso de uma prospecção geofísica, técnica que permite fazer uma espécie de radiografia ao terreno.

A sondagem, feita no âmbito do projecto de colaboração com a Universidade de Málaga, levou a que se percebesse que uma mancha escura, já visível no território da Herdade do Esporão nas fotografias aéreas, correspondia a uma estrutura circular feita de pedra com um diâmetro compreendido entre os 15 e os 20 metros e que data, possivelmente, do final do 3.º milénio a.C., ou seja, tem cerca de 4000 anos, pertencendo, assim, ao período Calcolítico.

No entanto, a geofísica apenas "disponibiliza" a imagem, não dando informações concretas sobre o que se vê na mesma. Ainda assim, os resultados preliminares da "radiografia" levaram a que se começasse a trabalhar nessa parte do terreno, para ser possível perceber a dinâmica de evolução do uso do território. Como consequência, já está a descoberto uma pequena parte desse sistema de pedra no tal rectângulo com os tais 15 metros de comprimento.

Mesmo ao lado das pedras podem ser vistos depósitos e estruturas também do Calcolítico, mais precisamente de há 5000 anos. Na extremidade oposta ao sistema circular encontram-se alguns fornos que se presumem ser de há 5500 anos, do Neolítico Final. A prospecção geofísica permitiu ainda descobrir algumas valas que parecem corresponder a paliçadas, construções constituídas por troncos de madeira.

António Valera, o responsável pelo Núcleo de Investigação Arqueológica, uma área de investigação e desenvolvimento da Era-Arqueologia, mostra-se entusiasmado com a possibilidade de num só espaço poder "estudar um longo período de ocupação" e de, igualmente, ser possível "começar a caracterizar algumas das estruturas [existentes] ".

Espaço onde se podem ver vestigíos com 1500 anos de intervalo
Foto de Raquel Esperança


Preservação assegurada

O complexo arqueológico começou a ser explorado em 1997, um ano depois de se ter percebido a extensão da sua riqueza pré-histórica, após se terem cancelado os trabalhos para se plantar uma nova vinha na Herdade do Esporão, pertencente a José Roquette. Dois terços do complexo estão localizados nesta herdade e são classificados como "reserva arqueológica". O restante espaço encontra-se situado noutros terrenos, mas está sob várias condicionantes, o que dá garantias em relação à preservação do recinto. Além disso, o complexo dos Perdigões tem vantagens de exploração porque não está sob outras construções, como acontece a outros antigos povoados, que mesmo tendo uma maior dimensão do que este não podem ser explorados na sua totalidade.

Já a rede de rega do Alqueva tem feito aparecer zonas com grande interesse arqueológico no Alentejo, que têm conduzido à ideia de que as chamadas "sociedades pré-históricas" são, afinal, mais complexas do que o que se pensava anteriormente.

Miguel Lago, o director da Era-Arqueologia afirma, em relação ao estudo nos Perdigões, que o projecto é "de várias gerações", pois diz que, em poucos anos, não é possível desvendar o "enorme potencial" do recinto.

Essa demora no ritmo de investigação só é possível, segundo Miguel Lago, por ser um projecto privado. Financiado pela Era-Arqueologia, pelo Esporão e pela Sociedade Alentejana de Investimento e Promoção e ainda com o suporte logístico assegurado pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, esta pesquisa não sofre pressões de âmbito comercial, o que facilita a adopção dessa "dinâmica diferente". Os interessados na investigação são, normalmente, académicos da área que respeitam directrizes científicas e é com base nas suas análises que poderá ser conseguida uma maior credibilidade para o complexo, tornando possível a continuação da aposta nesse ritmo diferente.

Nesse sentido, o trabalho levado a cabo pelo Departamento de Pré-História da Universidade de Málaga, encabeçado por José Márquez Romero, deverá apresentar resultados definitivos da investigação feita num fosso a nordeste do recinto, no início do próximo ano. Para já, foram descobertos cornos de bovino e mandíbulas de porco na sua escavação, onde, ao longo dos anos, têm sido encontrados outros restos de fauna, segundo disse Miguel Lago. A equipa espanhola ambiciona descobrir se o enchimento desse fosso desde a sua abertura decorreu de forma natural e aleatória, ou se, de outra maneira, resultou de uma acção ritual dos povos que habitavam a área.

Estes artefactos agora conhecidos juntam-se assim, por exemplo, a uma mandíbula humana ou a figuras zoomórficas, como uma minúscula forma milenar de um coelho, presentes no museu arqueológico da herdade.


In: Público
13.08.2009 - 10h00
Diogo Cavaleiro

Arte Rupestre em Arronches

Uma equipa da Universidade de Évora acaba de descobrir uma gruta com arte rupestre, em Arronches, no limite Sul do Parque Natural da Serra de S. Mamede.
Os trabalhos arqueológicos em curso na zona fazem parte do projecto ARA (Arte Rupestre de Arronches), desenvolvido em parceria com as Universidades de Alcalá de Henares e Extremadura (Badajoz) e a Universidade de Évora.



Junto ao Pego do Inferno, na Ribeira de Abrilongo, aberta nas cristas quartzíticas da freguesia da Esperança, no concelho de Arronches a equipa de Arqueologia da Universidade de Évora identificou uma nova e ampla gruta natural com pinturas rupestres. A recente descoberta só foi possível graças a informações prestadas por João Catarro e inscreve-se no Projecto ARA ( Arte Rupestre de Arronches ), apoiado pela Câmara Municipal de Arronches, desenvolvido por uma equipa de Arqueologia da Universidade de Évora, em colaboração coma as universidades espanholas de Extremadura e Alcalá de Henares. A gruta agora identificada apresenta pinturas esquemáticas, maioritariamente antropomórficas, de cor vermelho escuro, semelhantes às que desde 1914 começaram a ser reconhecidas noutros abrigos naturais existentes nesta freguesia. Os estudos arqueológicos do projecto ARA iniciaram-se em Abril de 2009, coordenados pelo arqueólogo Jorge de Oliveira, permitiram identificar para além desta nova gruta outros pequenos abrigos, até agora desconhecidos, igualmente com presença de arte rupestre pintada. Elevam-se, assim, para sete os locais até agora identificados com presença de arte rupestre pintada, reconhecendo-se neste concelho o maior conjunto de arte rupestre pintada identificada, até agora, em Portugal. Para além de trabalhos de prospecção a equipa da Universidade de Évora, constituída por alunos da licenciatura e mestrado de Arqueologia, tem vindo a proceder ao decalque e fotografia exaustivos dos painéis pintados existentes nas grutas já conhecidas e respectivo levantamento topográfico, bem como a sondagens arqueológicas nas imediações da Lapa dos Gaivões. Estas escavações possibilitaram identificar muros pertencentes a prováveis cabanas contemporâneas de algumas das fases das pinturas pré-históricas. A ampla gruta agora identificada, Gruta do Pego do Inferno, localiza-se num local paradisíaco mas de muito difícil acesso, prevendo-se que a sua visita só possa ser efectuada com guias, a partir do futuro Centro de Interpretação da Arte Rupestre que a Câmara Municipal de Arronches se prepara para instalar num antigo lagar de azeite situado na povoação da Esperança. A arte rupestre da Esperança inscreve-se no grupo de arte esquemática, que emerge com o fim da última glaciação, prolongando-se até aos inícios da Idade dos Metais, podendo, nesta região, recuar até quinto milénio antes de Cristo

in:
http://www.dhis.uevora.pt/noticias_e_informacoes/noticias/investigacao/descoberta_arqueologica


publicado a:
17/07/2009 18:56

sábado, 25 de julho de 2009

As primeiras comunidades do Homem moderno no Algarve ocidental: caracterização paleotecnológica e paleoetnográfica das comunidades gravetenses ...

ORIENTADOR:
Doutor Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira Bicho

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO:
As primeiras comunidades do Homem moderno no Algarve ocidental: caracterização paleotecnológica e paleoetnográfica das comunidades gravetenses e proto-solutrenses de Vale Boi (Algarve, Portugal)

Provas para a obtenção do grau de Mestre em Arqueologia – Especialização em Teoria e Métodos da Arqueologia (2.º ciclo), pelo licenciado João Manuel Figueiras Marreiros.

DATA: Segunda, 27 de Julho de 2009 às 16:30
LOCAL: Campus de Gambelas - Sala 2.35 da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

Modelos preditivos em SIG na localização de sítios arqueológicos de cronologia mesolítica no Vale do Tejo

ORIENTADOR:
Doutor Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira Bicho

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO:
Modelos preditivos em SIG na localização de sítios arqueológicos de cronologia mesolítica no Vale do Tejo

Provas para a obtenção do grau de Mestre em Arqueologia – Especialização em Teoria e Métodos da Arqueologia (2.º ciclo), pela licenciada Célia Maria Alves Gonçalves.

DATA: Segunda, 27 de Julho de 2009 às 14:30
LOCAL: Campus de Gambelas - Sala 2.35 da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

Tecnologia lítica solutrense do abrigo de Vale Boi

ORIENTADOR:
Doutor Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira Bicho

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO:
Tecnologia lítica solutrense do abrigo de Vale Boi

Provas para a obtenção do grau de Mestre em Arqueologia – Especialização em Teoria e Métodos da Arqueologia (2.º ciclo), pelo licenciado João Miguel Mico Cascalheira.

DATA: Segunda, 27 de Julho de 2009 às 11:30
LOCAL: Campus de Gambelas - Sala 2.35 da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Encontrado registo mais antigo de canibalismo em Espanha

Osso com 1,3 milhões de anos prova prática

1,3 milhões de anos os antepassados dos homens comiam os seus congéneres, pelo menos na Europa. Um fragmento de um úmero encontrado no local arqueológico Sima del Elefante, na serra de Atapuerca, em Burgos, na Espanha, mostrava marcas feitas para retirar a medula do interior do osso, tipicamente feitas pelos nossos antepassados. Esta é a prova mais antiga que se conhece de um acto de canibalismo.

Gala Gómez, membro do IPHES, mostra o úmero.


O úmero tinha marcas feitas por utensílios de pedra quando se quer retirar a carne, iguais aos fósseis de animais encontrados no mesmo local. “É claro que alguém tentava retirar a medula do osso, que é muito apreciada na alimentação. Tratava-se de uma humanidade muito primitiva, eram 400 mil anos mais antigos que o Homo antecessor de Gran Dolina”, explicou José María Bermúdez de Castro, co-directora das escavações.

Há muitos casos de canibalismo documentados no outro local referido pela paleontóloga. Os investigadores questionam uma possível relação entre os dois locais, embora estejam bastante afastados no tempo.

Existe a possibilidade de terem tido uma origem comum no Próximo Oriente, mas que sejam descendentes uns dos outros. Outra possibilidade, que me parece mais possível, é que tiveram uma origem comum, mas chegaram aqui em vagas diferentes”, sugere Bermúdez de Castro.

No caso de Gran Dolina, sabe-se que o canibalismo era devido a uma luta de território, por ser mais quente e com muita água, e por isso era muito procurado. Os que conseguiam matar os competidores comiam-nos.


in PÚBLICO
15.07.2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

Quaternary International


Volume 203, Issues 1-2, Pages 1-128 (1 July 2009)
Humans and Environment in Pleistocene and Holocene, Evolution of Waterways and early Settlement of Northern Europe
Edited by Andrei Velichko, E.I. Kurenkova and Pavel M. Dolukhanov

Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology


Volume 279, Issues 1-2, Pages 1-130 (1 August 2009)


link

Instrumento com cerca de 35 mil anos

Descoberta flauta em osso de grifo que é o instrumento musical mais antigo

Uma flauta de osso com mais de 35 mil anos encontrada no sudoeste da Alemanha é o instrumento musical mais antigo do mundo — os mais antigos que se conheciam até agora remontavam há 30 mil anos.

Doze pedaços da flauta, com 21,8 centímetros de comprimento e oito milímetros de diâmetro, foram encontrados em 2008 na gruta de Hohle Fels, perto de achados que têm entre 29 mil e 37 mil anos, relatam hoje os investigadores na revista Nature.


O instrumento foi talhado em ossos de grifo (uma espécie de abutre), que tem entre 230 e 265 centimetros de envergadura e cujos ossos são “perfeitos para fabricar grandes flautas”, escrevem Nicholas Conard, Susanne Muenzel e Maria Malina, da Universidade de Tubingen e da Academia de Ciências. “A superfície e a estrutura da flauta estão em excelente estado e revelam muitos dados sobre o seu fabrico”, dizem, citados pela AFP.

O instrumento tem cinco buracos e quatro riscas que “serviriam para marcar a posição onde os buracos deviam ser furados”, usando pedras grosseiramente talhadas. A flauta tem também dois talhos profundos em forma de “V” numa das pontas, que serviriam para criar um bico.

Foram também encontrados fragmentos de flautas em marfim. “A técnica para fazer flautas de marfim é mais complexa do que usando ossos de aves”, sublinha um comunicado da universidade de Tubingen.

Em Hohle Fels, a equipa de Nicholas Conard descobriu também uma estatueta com 35.000 anos, já descrita numa revista científica, que é a mais antiga representação do corpo feminino.


24.06.2009
21h25 Agências
in, Público